O Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, abre o Ano Santo
da Misericórdia na Arquidiocese da Paraíba neste Domingo, dia 13, às 9h,
durante celebração na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro
de João Pessoa. Dom Aldo vai abrir a Porta Santa na Catedral.
“Um Ano Santo consiste em um perdão geral, uma indulgência aberta a
todos e uma possibilidade de renovar a relação com Deus e com o próximo. É
sempre uma oportunidade para aprofundar a fé e viver com renovado empenho o
testemunho cristão. Desta vez o Papa Francisco convocou o Ano Santo da
Misericórdia, colocando no centro das atenções o Deus misericordioso que
responde com a plenitude do perdão, pois ‘a misericórdia será sempre maior do
que qualquer pecado’ e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que
perdoa os que se voltam para Ele de coração contrito”, explica o Diácono
Erionaldo Duarte.
O Papa Francisco abriu o Ano Santo em Roma no dia 8 de dezembro. O rito inicial
é a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro. Trata-se de uma porta que
é aberta somente durante o Ano Santo e simboliza que, durante este período,
oferece-se aos fiéis um “percurso extraordinário” para a salvação. Por
determinação do Papa Francisco, durante todo o Ano Santo uma “Porta da
Misericórdia” deve ser aberta também em todas as Catedrais. Na Arquidiocese da
Paraíba ela vai ser aberta na manhã deste Domingo por Dom Aldo.
Com o lema “Sede misericordiosos como o Pai”, o Ano da Misericórdia vai
ser concluído na Solenidade Litúrgica de Jesus Cristo Rei do Universo, no dia
20 de novembro de 2016.
“Entre pessoas, famílias, raças e povos há muita divisão e intrigas. Há
muita perda de oportunidades e destruição de seres humanos pelas paixões
desordenadas que fervilham em nós e nos dividem. Porém, Deus é Pai de amor que
nos envolve no seu amor e perdão misericordioso. O Pai não quer que seus filhos
e filhas digladiem-se e se destruam, motivados pelo instinto egoísta de nossa
natureza desequilibrada. Jesus trouxe à terra a luz da fé e do amor, superando
o ódio e o desejo de vingança. A misericórdia é a iniciativa do Pai que envia o
seu Filho, Jesus Cristo, para nos arrancar do poder das trevas e nos conduzir
nas sendas do amor, da justiça, da paz de espírito. Ele, o caminho, a verdade,
a vida, restaura a comunhão com o Pai entre nós. Pelo seu Espírito, doador da
vida e dos dons, supera a ruptura do ódio e da divisão provocada pelo pecado”,
explica Dom Aldo.
O que devemos fazer no Ano da Misericórdia?
“Você manifesta a reconciliação que o Pai dá-lhe e espera que você faça o mesmo
oferecendo o seu perdão a quem o ofendeu e prejudicou, fazendo visitas e
cuidando de enfermos, ensinando a quem não sabe, dando de comer e beber aos
famintos e sedentos, também de justiça. Pedir e oferecer bom conselho a quem
necessita significa também a correção a quem erra. Não raro, o errado sou eu,
não os outros!”, afirma Dom Aldo, que completa: “Acolha a quem de você
necessitar, vista quem está nu, também de valores éticos e morais. Console quem
anda triste e socorra quem está preso, ainda que seja de suas próprias prisões.
Suporte com paciência os defeitos dos outros, ore pelos vivos e defuntos. A
experiência humanitária e cristã conta com a força e a coragem divinas, sem as
quais não conseguimos fazer nada disso. Interprete a prática das obras de
misericórdia em cada situação e circunstância. Há sempre como estar perto e
ajudar quem sofre na solidão se renunciarmos ao nosso egoísmo”.
Sobre a Porta Santa na Catedral:
Ela vai ficar no Frontal interno da Catedral, logo após a porta principal da
igreja. Antes o Frontal tinha como simbologia dividir, no templo, o sagrado do
profano. Agora ele é usado para causar expectativa para a chegada das noivas
(com ele fechado, a noiva posiciona-se para entrar na igreja. Quando o Frontal
é aberto, ela caminha, então, até o altar).
Feito em estilo colonial, o Frontal foi adaptado para ser a Porta Santa. O
trabalho foi feito por uma artista plástica paraibana, que é paroquiana das
Neves, a Dona Dôra. Nele foram colocados o nome do Ano da Misericórdia e mais
duas inscrições em Latim: “Mater misericordiae” (Mãe da misericórdia) e “Mater
Dei” (Mãe de Deus). Em alto relevo estão a imagem de Maria e de Cristo. “O
Frontal foi remodelado, sem perder as características originais”, ressalta o
Pároco, Pe. Rui Braga.
materia retirada do site da arquidiocese da Paraiba
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